sábado, julho 09, 2005

As mão que me escondem a cara

Trata me por tu...e esquece o meu nome. Desidrata os teus pensamentos para puderes inflacionar sobre aqueles momentos da mais pura ingenuidade sentida. Mas, nós de ingenuos não temos nada, a não ser o facto de pensarmos isso mesmo um do outro, que somos ingenuos. Somos tristes loucos que conseguimos falar por olhares. Meus Deus, a telepatia morreu quando alguêm mais estúpido do que nós decidiu dedicar-lhe uma ode. Vamos fazer de conta que não existe nada...
Ser razoável é nada. E o nada só existe na mente do intra-anarquista.
Ser completo é ter tudo adquirido do nada. É nadar na miséria da riqueza cultural que faz doer. É viver outras vidas quando não se quer nada com a nossa. Ser completo é amar sofrer pelos outros e sofrer a amar por nós próprios. É ponderar suspiros condicionados, porque ambos sabemos que os nossos mundos estarão sempre em rota de colisão apesar do aparente e magnifico estado de confusão. É saber que se podia ter, mas não ceder. É partir todos os ossos por dentro só para que no fim do dia a infelicidade bata á porta...
Porque não deixamos a dor fugir? Porque é que gostamos de carregar pesos nos nossos ombros?
Ser humano é detestar felicidade. Admitamos...