sexta-feira, julho 22, 2005

Os erroneos corações esculpidos com um cinzel de areia

Tenho a mente perfeita num corpo inválido. Ou se preferirem, ao contrário mesmo. Afinal, não é preciso procurar tanto para encontrar a perfeição. Ela está sempre ao nosso alcance e o que é que nós, ignorantes, fazemos? Tapamos o sol com peneiras. Escondemo-nos atrás de barricadas emocionais.
Queria cair no espaço e ficar para sempre sozinho, porque eu não mereço companhia e não mereço essas tuas lágrimas. Nunca quis homenagens, nem nunca irei querer abraços com braços de pedra. Quero cair num solo de terra batida, sentir os joelhos a esfolarem, com um sol abrasador. Quero suar e enfraquecer. Quero que passem por mim sem me tocar. Eu não te quero! Mas tu tambem nunca estás aqui.
Eu sorrio...para quê?