sábado, junho 25, 2005

Licenciatura em Geografia


(apetece-me gritar até rebentar as artérias)

sábado, junho 18, 2005

Ignoto deo

O teu corpo fez uma promessa, quer queiras, quer não.
O teu corpo prometeu viver, o teu corpo não é mais do que uma obrigação que te acompanha.
Mas tu tens o poder, tu decides o teu rumo, tu tens a dádiva de escolher, ao longo do teu percurso lembra-te dos cinco sentimentos que te acompanham.

Culpa.
Ódio.
Vergonha.
Vingança.
Amor.

Não te peço para viver, não precisas, está inerente a ti, hoje peço-te só para sonhares. Sonha muito porque os sonhos és tu que os desenhas, sonha e sorri com os olhos fechados.
Nada é perfeito.

A imaginação cria,
o sonho realiza,
a vida destrói.

quinta-feira, junho 16, 2005

Dedicado ao meu amigo Tó

sábado, junho 11, 2005

Doses de dor servidas ás fatias em pratos de cristal

"...Cada artista é mundano á sua maneira. Cada louco é coerente no seu pensamento.
Não sinto os meus sentimentos. Hoje estou apático. Nem mesmo os maiores elogios poderiam me levar daqui para onde eu pertenço. Nem mesmo a tua cara. Estou sozinho..."
...
"...Saber que lês isto de uma forma maquinal e automática como quem lê as noticias de um jornal, entristece-me. Podes não saber, mas cada uma destas palavras foram pensadas ao promenor, tal como a arte o deve ser. Não vale a pena escrever só por escrever. Aprendi isso da pior maneira. Agora, escrevo para que um dia me batam no ombro e digam:"adoro a forma como escreves simbólicamente". A partir desse dia nunca mais escreveria. Nesse dia sabia que tinha tocado alguêm. Nesse dia choraria poesia, tocaria harmonia e sangraria alegria.
Mas esse dia nunca chega. Talvez amanhã..."
...
"...O arrependimento surge como uma forma de negação e frustração de actos cometidos no passado. A vergonha, a culpa, o desespero,etc. são sentimentos comuns ao arrependimento. É raro o individuo que expressa o seu arrependimento. Este último, geralmente consome as pessoas por dentro. Portanto, não te arrependas de arrepender e de o dizer. Todos cometemos erros..."
...

"This is my last serenade,
feel you so far away.
This is my last serenade,
from yourself you can´t run away..."

sexta-feira, junho 03, 2005

Procura-se

Jovem, se és dinâmico(a), tens a mente aberta a novas realidades, mais de 18 anos, pelo menos uma cadeira feita (ok, a partir de 6 já se aceita) no curso de Geografia do Porto, e queres participar num projecto completamente inovador, algo nunca visto na blogosfera, etc etc etc

Bem, o que eu quero dizer com esta conversa toda é que pretendo fundar um blog para o pessoal de geografia comunicar entre si. Queria pessoas de diferentes anos para a partilha ser maior, o número é ilimitado e quem quiser participar basta deixar um comentário neste post.

Obrigado e bom fim de semana.

PS: Também estão para breve umas transformações no vosso blog preferido. (não sei se perceberam mas estava a referir-me a este!)

quarta-feira, junho 01, 2005

5 pensamentos que mudaram o mundo

Jesus Cristo disse: Deus é tudo.
Platão disse: O saber é tudo.
Freud disse: O sexo é tudo.
Marx disse: O trabalho é tudo.

Os breeders dizem: Tudo é relativo!

O vazio e a cumplicidade

Queria inventar uma nova forma de arte. Queria expressar-me de outra forma diferente. Sinto-a na minha cabeça, mas não sei o que é. Não sei se é uma mescla de todas as artes actuais ou se é algo completamente novo. Não pretendo aperfeiçoar uma arte existente porque sei que não consigo. Num momento, sinto rasgos de lucidez inventiva que me trespassam a mente.No momento seguinte sinto um vazio enorme que me absorve.
É deste vazio que falo. Da total falta de controle sobre a minha imaginação. É algo completamente selvático. É indomesticável. E ás vezes sei que nunca irei conseguir inventar nada. Que irei ser, para sempre, completamente vulgar. Isso entristece-me visceralmente. É nesses momentos que o meu cérebro pára. É nesses momentos que me sinto fraco. É nesses momentos que me dou e não sinto dor. São esses momentos que me fazem querer recuperar os espaços em branco na minha mente. Se ao menos não sonhasse, não sofria.
Estou a arder. E é aqui que a cumplicidade toma o seu lugar. Quando eu me apercebo que sou completamente vulgar, tu confortas me. Sabes que nunca serei mais do que aquilo que sou, mas mesmo assim os teus olhos transferem esperança para os meus. Se eu te agradecesse, a magia perder-se-ia.
Passo horas a pensar naquilo que já fiz e naquilo que não quero fazer. Sou despropositado. O meu timming é desniveladamente irónico.

O vazio e a cumplicidade. Entrelaçam-se em lençois de seda vermelhos, manchados de lágrimas.


"But I don´t want to live like my mother,
I don´t want to let fear rule my life.
And I don´t want to live like my #$%$%&,
I don´t want to give up before I die"